Esqueça os 3 dias - cientista da NASA explica como chegar em Marte em apenas 30 minutos!
É verdade que a NASA está desenvolvendo nave espacial que viaja próximo da velocidade da luz?
O cientista da NASA, Phillip Lubin, encontrou uma forma de viagem espacial que chamou a atenção do mundo, principalmente das agências espaciais, utilizando uma tecnologia a laser.
Atualmente, levamos cerca de 5 meses para chegar a Marte (que encontra-se a 1 UA da Terra (1 Unidade Astronômica equivale a distância média entre a Terra e o Sol). Imagine então quanto tempo levaria para chegar a outro sistema planetário? Seriam gerações e gerações nascendo e morrendo em uma nave espacial... quando chegássemos lá, talvez nem saberíamos mais o propósito da missão...
Atualmente, levamos cerca de 5 meses para chegar a Marte (que encontra-se a 1 UA da Terra (1 Unidade Astronômica equivale a distância média entre a Terra e o Sol). Imagine então quanto tempo levaria para chegar a outro sistema planetário? Seriam gerações e gerações nascendo e morrendo em uma nave espacial... quando chegássemos lá, talvez nem saberíamos mais o propósito da missão...
De modo breve e simples, o novo método apresentado por Phillip, chamado "Photonic Propulsion" (Propulsão Fotônica) usaria partículas de luz para ganhar velocidade no espaço. Basicamente, seria um canhão de laser e uma vela solar. O Laser lançaria uma grande quantidade de luz sobre a vela solar, e o resto já dá pra imaginar. Partículas de luz não possuem massa, mas possuem momentum e energia, e se refletida em um certo objeto, se transforma em impulso. E com uma grande vela solar, poderíamos acelerar uma nave espacial majestosamente pelo espaço, e chegar em Marte em apenas 3 dias. Brilhante!
E como se não bastasse, o cientista Phillip Lubin revelou recentemente que, se utilizarmos um laser extremamente poderoso, podemos chegar em Marte não em 3 dias, mas sim em 30 minutos! Isso mesmo: 30 minutos!
O conceito chamado "Propulsão de Energia Direta" foi apresentado no simpósio de Conceitos Avançados e Inovadores (NIAC) da NASA. Ele detalha todo seu projeto em um estudo de 52 páginas no jornal British Interplanetary Society.
O conceito chamado "Propulsão de Energia Direta" foi apresentado no simpósio de Conceitos Avançados e Inovadores (NIAC) da NASA. Ele detalha todo seu projeto em um estudo de 52 páginas no jornal British Interplanetary Society.
Segundo Phillip, seria possível atingir mais de 1/4 da velocidade da luz em apenas alguns minutos. Isso seria suficiente para levar uma nave espacial até Marte em meros 30 minutos; ultrapassar a sonda Voyager 1 em menos de 3 dias; chegar a 1.000 UA em 12 dias e chegar em Alpha Centauri (a estrela mais próxima da Terra) em aproximadamente 15 anos. A nave espacial viajaria a cerca de 280 milhões de km por hora!
Um obstáculo no meio do caminho
Existem alguns empecilhos no projeto de Phillip Lubin, como por exemplo, qual seria o método utilizado para parar a espaçonave. A dificuldade de colisões com lixo espacial também seria um grande problema, mas de acordo com o cientista, o acúmulo de poeira interplanetária não afetaria na velocidade.
Outro probleminha a ser enfrentado, segundo alguns estudiosos, seria a "dilatação do tempo". No filme Interestelar, o personagem de Matthew McConaughey se aproxima de um buraco negro, e apesar de sua experiência ter durado apenas alguns minutos, passaram se anos aqui na Terra. O mesmo poderia acontecer com uma nave espacial tripulada viajando para Marte próximo da velocidade da luz. Apesar dos astronautas terem viajado por apenas 30 minutos, há uma chance dessa viagem durar décadas aqui na Terra.
De qualquer forma, Phillip diz que viagens tripuladas a essa velocidade ainda estão longes de acontecer, e seu projeto foi pensado para uma nave não tripulada, e completa: "Essa tecnolo
O professor Phillip e seu grupo trabalham no programa Directed Energy Interstellar Precursors (Deep-In), que tem a missão de criar naves espaciais para viajar até as estrelas mais próximas. Mas comgia não é ficção científica."
o ele mesmo diz, essa viagem não necessariamente precisa ser feita por humanos.
"Não estamos propondo um sistema para enviar humanos à distâncias interestelares", disse Phillip. "Humanos são extremamente frágeis e requerem um grande suporte. Missões robóticas são muito mais viáveis para explorações interestelares no futuro".
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